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Exclusivo: Roberto Cabrini investiga o apagão em São Paulo e entrevista presidente da Enel

O pior vendaval dos últimos 60 anos deixou mais de 2 milhões de imóveis na escuridão

Roberto Cabrini|Do R7

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Nessa semana, a maior cidade do país sofreu um apagão por causa de um ciclone extratropical. O pior vendaval dos últimos 60 anos deixou mais de 2 milhões de imóveis na escuridão. Na Grande Reportagem deste domingo (14), Roberto Cabrini acompanhou o drama de famílias e comerciantes que enfrentam mais de quatro dias sem luz. O jornalista conversou com o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, e o governador do estado, Tarcísio de Freitas, em busca de respostas.

Na sede do Smart Sampa, Nunes recebeu o jornalista para uma entrevista exclusiva. Segundo o prefeito, a Enel, concessionária de energia da cidade, tentou enganar as autoridades públicas ao dizer que 1,6 mil equipes estão nas ruas restabelecendo o serviço de luz. “É mentira”, afirmou Nunes.

A Enel é uma empresa italiana que venceu a concessão pública para administrar e distribuir a rede elétrica em 24 cidades do estado de São Paulo, incluindo a capital. São mais 8,5 milhões imóveis. O contrato é regulado pelo governo federal e vai até 2028.

Do outro lado, o presidente da Enel, Guilherme Lencastre, recebeu Cabrini na sede da empresa e explicou qual é a responsabilidade deles nessa situação. “Mobilizamos 100% da nossa equipe e, desde então, estamos trabalhando incansavelmente para tentar reconectar esses clientes o mais rápido possível”, disse. O presidente rebateu as críticas da Prefeitura e garantiu que as 1,6 mil equipes estão na rua atuando para restabelecer a energia na cidade.

Lencastre também falou sobre o vídeo que viralizou nas redes sociais de funcionários terceiros da Enel dançando no meio da Avenida Paulista, em plena crise. “Não são eletricistas. Tomamos as medidas cabíveis”, explicou a Cabrini.

O jornalista também acompanhou Ricardo Nunes em uma ocorrência de queda de árvore no bairro do Butantã, que tem deixado os moradores sem energia há quatro dias. Ainda pelas ruas, Cabrini encontrou denúncias de corrupção. De acordo com moradores, funcionários da empresa estariam cobrando propina para restabelecer a rede elétrica. A ação é reprovada pelo presidente: “Essa não é a conduta da Enel”.

Ainda em busca de respostas, Cabrini foi à sede do governo de São Paulo e conversou com Tarcísio de Freitas. O governador chamou a crise de “tragédia anunciada” e disse que alguma providência tem que ser tomada. Tanto Tarcísio quanto Nunes defendem uma intervenção federal na Enel e julgam que a empresa não tem condições de gerir a energia elétrica no estado.

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), por sua vez, informou que está fiscalizando rigorosamente as ações da Enel e que penalizações poderão ocorrer caso os planos de contingência não sejam cumpridos. Acompanhe na reportagem.

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