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O Senhor e a Serva

Cirillo Luna finaliza trajetória de Agripa em O Senhor e a Serva: ‘Morre com o coração em paz’

Ator interpretou o personagem em Paulo, O Apóstolo, e no spin-off encerrou sua jornada após receber o perdão da filha Isabella

Entrevistas|Bianca Godoi e Gabriel Alberto, do site oficial

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Cirillo Luna interpreta nova fase de Agripa em O Senhor e a Serva Reprodução/RECORD

Cirillo Luna encerra a trajetória de Agripa com a morte do personagem no episódio final de O Senhor e a Serva. O ator havia iniciado a jornada como o nobre em Paulo, O Apóstolo e deu continuidade no spin-off, mostrando seus dilemas na maturidade.

Em entrevista ao site oficial, Cirillo conta como foi viver o personagem nas duas superproduções e ressalta o envelhecimento de Agripa, fundamental para mostrar as dores e culpas do pai de Isabella (Thaís Melchior), que procura a filha após muitos anos em busca de redenção.

“Por conta da passagem de tempo, vemos o Agripa mais consciente dos atos que ele teve. E ele tenta corrigir esses atos falhos, corre atrás um pouco do prejuízo. Então vimos um Agripa mais redimido, se sentindo culpado, mais sofrido pelas consequências desses erros. Ele tenta restabelecer o vínculo que nunca teve com a filha”, explica.

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Em Paulo, O Apóstolo, Agripa se envolve com Rode (Michelle Batista), com quem tem Isabella (Malu Mello). No entanto, o romance era de fachada para o rapaz, que vivia uma paixão secreta com a irmã, Berenice (Bianca Palheiras). Ao descobrir a verdade, Rode abandona a filha com Agripa, que a deixa para ser criada por Teófilo (Fhelipe Gomes/Alcemar Vieira), o irmão mais velho.

Agora, em O Senhor e a Serva, Agripa surge no último dia de jogos no Anfiteatro com o intuito de se reconectar com Isabella, a quem revela ser responsável por denunciar Teófilo aos romanos. A relação entre eles segue conflituosa, apesar da busca por uma redenção da parte dele.

Cirillo Luna comenta relação entre Agripa e Isabella Reprodução/RECORD

“Ele leva a filha para casa na tentativa de buscar essa afetividade que nunca teve com ela. O problema é que ele tem um caráter duvidoso, que vimos em Paulo e aqui vemos que o Agripa entrega o Teófilo para a morte ao ver que Isabella não tinha um bom convívio com ele. É sempre como ele agiu, de forma inconsequente”, opina.

Para construir a dinâmica da relação entre Agripa e Isabella, Cirillo contou com a parceria de Thaís Melchior, com quem trocava bastante nos bastidores para entender a percepção da atriz sobre os personagens: “Nos conhecemos desde Gênesis (2021) e tenho um carinho muito grande por ela. A troca foi muito positiva porque é uma atriz talentosa, e super disponível para criar. Sempre conversávamos e debatíamos durante as gravações da série".

Outro aspecto que surpreendeu o público que assistiu aos episódios de O Senhor e a Serva foi a caracterização de Cirillo. Para viver a nova fase de Agripa, o ator passou por um processo de envelhecimento, que durava cerca de uma hora: “Fiquei bem grisalho e com a barba mais branca. Além disso, colocamos uns fios brancos naturais e enrugamos um pouco a região do olho e, com a maquiagem, aumentamos as rugas, deixando-as mais evidentes e profundas. Mais para o final, as marcas de expressão ficaram mais fortes e ainda há uma palidez, com um aspecto mais adoecido mesmo”.

Cirillo Luna reflete sobre a morte de Agripa nos braços de Isabella Reprodução/RECORD

No último episódio, bem doente, Agripa passa mal ao defender Isabella e morre nos braços da filha, a tempo de conseguir perdão pelos erros do passado.

“Ele morre com o coração em paz, conseguiu o que queria, que era o perdão de Isabella. É sempre triste fazer uma morte, neste caso, ainda teve a relação de pai e filha que não foi boa”, acredita Cirillo.

Encerrando mais um ciclo de quase um ano, com o início dos trabalhos como Agripa em Paulo, O Apóstolo e a conclusão em O Senhor e a Serva, Cirillo é grato por finalizar projetos de relevância na sua trajetória.

“Me sinto agradecido e feliz por poder fazer mais um personagem com uma relevância em uma história tão importante que é a de Paulo. Foi muito rico porque o Agripa é um personagem muito complexo, ele não arquitetava, pelo contrário, estava sempre em conflito, dosando o que fazia, agindo politicamente para que a relação [com a irmã] não vazasse”, concluiu.

Reveja as emoções de O Senhor e a Serva no RecordPlus.

Estreia de O Senhor e a Serva encanta o público:

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