Brasil leva prata histórica no tiro com arco

O tiro com arco do Brasil teve um desempenho histórico nos Jogos Pan-Americanos de Lima. Com a medalha de prata conquistada por Marcus Vinícius D´Almeida, pela primeira vez o país ganha uma medalha que não o bronze em Pans.

Eram cinco medalhas de bronze até 2019, duas da equipe feminina (1979 e 1983), duas com Renato Emílio em 1983 e uma com a equipe masculina obtida em 2015.

Em Lima, o Brasil melhorou o desempenho. Marcus Vinícius D´Almeida, de 21 anos, disputou a semifinal contra outro brasileiro, Bernardo Oliveira, venceu e na decisão acabou derrotado para o canadense Crispin Duenas. Medalha de prata para Marquinhos, que comemorou muito no pódio. 

A medalha de prata garantiu ainda uma vaga ao tiro com arco brasileiro nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

Na disputa do bronze do individual masculino, Bernardo perdeu para o também canadense Eric Peters. Marquinhos e Bernardo estavam na equipe que levou medalha de bronze no Pan de Toronto 2015.

O Brasil teve outras duas disputas de bronze, nas quais saiu derrotado. A equipe feminina formada por Ane Marcelle dos Santos, Graziela Paulino e Ana Luiza Caetano perdeu para a Colômbia, e a dupla Bruno Brassaroto e Gisele Meleti, do arco composto, modalidade que estreou em Jogos Pan-Americanos, também foi derrotada pela Colômbia.

O tirco com arco do Pan teve ainda quebra do recorde mundial, através do norte-americano Brady Elisson, que conseguiu 702 pontos na etapa classificatória, dois pontos a mais do que o antigo recorde, do sul-coreano Kim Woojin, alcançado nos Jogos Olímpicos do Rio 2016.