ERA SÓ O QUE FALTAVA!
Não existem questionamentos sobre o desempenho de Rafaela Silva, campeã de tudo mundialmente em sua categoria
Blog|Marcos Leandro
Um dos maiores nomes do judô, Rafaela Silva, agora pode dizer para todo o mundo, “ganhei as principais competições que disputei”. O prodígio esportivo da Cidade de Deus, bairro humilde da zona oeste Rio de Janeiro, agora é campeã Pan-Americana.
A fera da categoria até 57 kg, chegou à Lima na condição de campeã mundial júnior, campeã mundial adulta, campeã mundial dos jogos militares e campeã olímpica. Faltava, ‘apenas’, a medalha de Ouro do Pan. Para a felicidade do Judô brasileiro e da nação, não falta mais.
Em três lutas, a judoca fechou a conta. Pelo fato de nunca ter enfrentado Amelia Fulgentes, dos Estados Unidos, utilizou-se de uma estratégia conservadora e a adversária acabou perdendo por conta das infrações. Ora por falta de combatividade, ora por falso ataque, Fulgentes foi penalizada com três shidos.
Quanto às demais adversárias, ela as conhecia bem. Já havia lutado contra elas. Fatal!
Bastaram trinta e cinco segundos para Rafaela aplicar um ippon em Anailys Dorvigny. A cubana quase parou na arquibancada, tamanha a obsessão da brasileira.
Embalada na competição, na final, Rafaela Silva não deu chance para Ana Rosa, da República Dominicana. Aplicou-lhe dois wazaris.
Preciso escrever mais alguma coisa? Acredito que não. Afinal, a Rafaela tem muito o que dizer para o mundo.