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Nova temporada do Repórter Record Investigação estreia nesta segunda (1º) com a história de um homem que nasceu no Holocausto

O programa mostra a luta de sete mulheres grávidas que conseguiram dar à luz dentro de um campo de concentração

Repórter Record Investigação|Do R7

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Na estreia da nova temporada, Repórter Record Investigação viaja até a Alemanha para contar a história do homem que nasceu dentro de um campo de concentração Divulgação/RECORD

Na estreia da temporada, o Repórter Record Investigação viaja até a Alemanha para contar a história do homem que nasceu dentro de um campo de concentração e escolheu o Brasil como lar depois da Segunda Guerra.

“Eu sempre me pergunto: por que eu sobrevivi? No Holocausto, crianças não sobreviviam”, desabafa a vítima.


Umas das páginas mais tristes da história se mistura com a trajetória de George Legmann, de 80 anos. Em 1944, a família de origem judia foi levada da Romênia para um campo de concentração na Alemanha.

“A mãe dele foi deportada grávida. Ela queria abortar, porque, pelos rumores, não ia sobreviver ninguém”, explica Irene Legmann, esposa de George.


A equipe do Repórter Record Investigação foi conhecer o local onde a mãe de George enfrentou os momentos que marcaram a vida dela para sempre. Dachau é considerado o primeiro campo de trabalho forçado da Alemanha. “Ele nasceu um prisioneiro”, explica a pesquisadora e escritora alemã Edith Raim.

O repórter André Tal entrou nas cabanas parcialmente preservadas em Kaufering — chamado de “campo-satélite” de Dachau. As condições precárias impressionam, e nos transportam para uma rotina desumana, marcada pelo trabalho exaustivo e punições arbitrárias.


“Haviam 200 mil prisioneiros em todo o complexo de Dachau. Eram pessoas de 14 nacionalidades diferentes. 41.500 morreram aqui e nos 140 campos satélite”, conta Gabriele Hammermann, diretora do Memorial do Campo de Concentração de Dachau.

A descoberta de que uma mulher estava esperando um filho dentro do campo de concentração trouxe medo e esperança. Uma mulher, não: sete. E, mesmo diante de uma situação tão dramática, todas conseguiram ter os filhos dentro de Dachau. “Esses sete bebês são os sobreviventes mais jovens de um campo de concentração na história”, afirma Karl Freller, diretor da Fundação de Memoriais da Baviera.


Tudo o que aconteceu em Dachau criou laços fortes entre os sobreviventes. George considera Leslie Rosenthal, de 80 anos, seu irmão “de leite”. É que a mãe de Leslie ficou muito doente depois do parto. Por isso, a mãe de George decidiu ajudar a amamentar o bebê que acabara de nascer.

“Sempre que eu encontro o Leslie, ele se lembra da mãe dele e eu me lembro da minha mãe. E a gente reconta a história. Para ser contada para as novas gerações”, diz George, emocionado.

Mas, afinal: como as sete mulheres conseguiram sobreviver e proteger os filhos durante a Segunda Guerra Mundial? E como a família de George foi capaz de refazer a vida depois da guerra e vir para o Brasil?

Você vai entender todos os detalhes desta história surpreendente no Repórter Record Investigação, que vai ao ar nesta segunda (1º), às 22h45.

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