Enrique Paredes define Top Chef como "férias gastronômicas”
Cozinheiro e empresário usou o reality para mostrar seu talento, fazer amigos, competir e tirar folga dos negócios; entenda!
Entrevistas|Juliana Lambert, do site oficial
Favorito para vencer a terceira temporada do Top Chef Brasil, o peruano Enrique Paredes deixou a competição após preparar uma de suas especialidades, um ceviche, e provou ao público que o reality para eleger o melhor cozinheiro do país é mesmo surpreendente.
Embora reservado, ele deixou sua marca na competição e conquistou fãs pelo Brasil. Enrique preparou pratos que arrancaram elogios dos jurados e colocou medo nos colegas de confinamento, que o enxergaram como um forte competidor desde o primeiro episódio.
Em entrevista ao site oficial, Enrique revela o seu verdadeiro objetivo na competição: “Trabalho muitos anos sem férias, não sou apenas chef, sou empresário e controlo o meu restaurante também na parte administrativa. Quando surgiu a oportunidade de participar do Top Chef, achei que era um bom momento para ficar um pouco afastado e entrei com um objetivo competitivo, isso é fato, mas também encarei como férias gastronômicas”, explica.
O peruano acredita que o seu temperamento mais calmo o ajudou a aproveitar melhor a experiência: “Desde o primeiro momento, tive essa postura mais tranquila e competitiva para desfrutar o jogo. Foi muito boa a experiência, conheci pessoas importantes, algumas para ficar na minha vida. Vou cozinhar com a Gab e o Djalma em breve, e tenho planos de fazer menu bem maluco com o Giovanni”, revela.
O chef acha difícil explicar a sua saída do reality. “Sou uma pessoa que não questiona muito, entendo que é um programa. Tentei mostrar o meu melhor em todas as provas e, agora mesmo, vendo os comentários das pessoas [nas redes sociais], percebo que era favorito, alguns estão inconformados [com a saída]. Eu respeito a avaliação dos jurados, mas mostrei um trabalho correto, participei de poucos Desafios de Eliminação e os dois que ganhei a Faca de Ouro foram muito difíceis”, observa.
Ele acredita que esse não era o momento para sair do jogo e teria grandes chances de fazer um bom trabalho na semifinal. “Se as pessoas gostaram do que eu fiz, já fico bastante feliz com isso”, acrescenta.
No confinamento
Enrique admite que encarou a oportunidade como férias, mas também sentiu falta dos seus quatro cães da raça buldog e não conseguiu desfrutar a companhia da mãe, que havia chegado recentemente da Espanha. "Mas, em vez de me preocupar ou sentir saudades, eu tentei jogar as emoções direto no jogo e isso foi bom”, justifica.
Aprendizado
O chef leva em sua bagagem as amizades e a oportunidade de conhecer cada jurado. “Eu gostei muito de cada um deles, eles têm experiências diferentes. Emmanuel [Bassoleil] com a cozinha clássica, Felipe [Bronze] mais contemporânea e a Ailin [Aleixo] com as críticas bem corretas. Tudo o que eles falaram, eu aceitei”.
Torcida
Fora do jogo, sua torcida está dividida entre Gab Thalg e Djalma. “São mais experientes e fizeram um bom trabalho dentro da competição. Djalma é o representante da culinária mineira e Gab é das mulheres. Eu acho que o Brasil ou o meu Peru são países que precisam de representantes mulheres com maior visibilidade. Mas, respeito Cadu e Giovanni, eles têm uma culinária diferente e são meus amigos”, finaliza.
O Top Chef Brasil vai ao ar toda sexta-feira, logo após A Fazenda 13.