No Câmera Record do último domingo (26), Roberto Cabrini conversou com exclusividade com a terapeuta Juliana Thaisa, que acusa o cantor Edi Rock, do Racionais MC's, de abuso sexual.
O suposto assédio teria acontecido no dia 31 de maio de 2021, no apartamento de Juliana, no bairro da Consolação (SP), mas só nas últimas semanas a terapeuta expôs o caso em uma rede social.
Os dois se conheceram através do Instagram e iniciaram uma série de conversas e, em alguns prints, Edi e Juliana trocam mensagens com cunho sexual. "As nossas conversas tinham interesse mútuo", conta a terapeuta. Ao ser questionada sobre os conteúdos enviados para o rapper, ela afirma: "Flerte não é passe livre para assédio".
Após semanas de conversa, o rapper foi até a casa da terapeuta para conversarem e, segundo ela, em um dado momento Edi a agarrou a força tentando beijá-la e tocando em partes do seu corpo. Juliana chamou o porteiro e a polícia para o cantor.
Edi afirma que em determinado momento a terapeuta teria sentado em seu colo. O rapper entendeu que pelo contexto das conversas e pela intimidade dos dois que aquilo seria um passe livre. "Foi uma troca de carinhos", afirma. Porém, em poucos segundos, Juliana mudou de ideia e começou a gritar para que o cantor se afastasse.
A terapeuta revelou a Cabrini que sofreu outros abusos durante a infância e a fase adulta. Tudo que Juliana deseja ver é justiça, pois segundo ela, o cantor ultrapassou os limites mesmo tendo escutado 'não'.
Após as investigações, Edi não foi indiciado e a polícia alega não ter encontrado provas de que o rapper praticou a violência contra Juliana. Além disso, a terapeuta teria dito que o vocalista do Racionais MC's estava alterado como se tivesse feito uso de bebida ou drogas, porém o porteiro do apartamento não notou mudanças no comportamento dele.
Durante a reportagem, o músico se defendeu: "Eu nunca tive que forçar nada".
Confira a entrevista na íntegra:
O Câmera Record vai ao ar todos os domingos, às 23h, na tela da Record TV.