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O Rico e Lázaro

Zécarlos Machado alerta sobre sacerdote Fassur, seu personagem em O Rico e Lázaro: ‘As aparências enganam’

Apesar de ser responsável por cuidar das coisas de Deus, Fassur é corrompido

Novidades|Bruna Oliveira, do site oficial

Segundo o ator, Fassur é um líder perverso Munir Chatack/RECORD

O ator Zécarlos Machado está de volta às tardes da RECORD na pele de outro vilão: o sacerdote Fassur, de O Rico e Lázaro. Fassur é um fanático religioso que, não só distorce as Leis de Deus, como também tenta desqualificar as mensagens dos profetas que alertam sobre o afastamento do povo hebreul da verdadeira fé. Com grande influência junto ao rei Eliaquim (Leonardo Medeiros) e aos nobres de Jerusalém, ele vai usar todo seu poder para manipular situações e satisfazer a alma doentia dele.

“Fiquei muito feliz com esse papel. Ele tem componentes do faraó, mas um componente distante, que está mais ligado à questão de poder. Na verdade, a alma desse personagem é completamente diferente do faraó Seti. A alma de Fassur é muito mais fissurada, truncada e doente. O Seti tinha uma violência intrínseca de poder e defesa de seu território, uma questão política. Já Fassur tem uma alma em desalinho. Ele trabalha com religiosidade, ele é um sacerdote, mas ele está cheio de trevas à sua volta, tanto no pensamento quanto no corpo”.

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Além de embates com profetas, o sacerdote Fassur terá conflitos intensos com a doce Joana, intepretada por Maitê Padilha durante a primeira fase e por Milena Toscano já na segunda fase.

“A relação dele com a Joana vem desde quando ela era criança. O conflito maior está na sexualidade, nesse desejo que ele tem pela Joana. Ao mesmo tempo que ele sente uma atração, ele tem um medo, uma repulsa pela própria função, pela própria moral dele religiosa. Desde criança, ele persegue a Joana nessa jornada fundamentalmente por uma questão ideológica. Ela segue Jeremias de coração. Ele tem ciúmes e inveja dela preferir ideologicamente o profeta. Por isso, ele tem perseguição”.

Para compor o personagem, Zécarlos Machado contou ao site oficial que usou experiências de outros trabalhos e também se dedicou aos estudos sobre a psicopatia, além de ter conversado com terapeutas e aprofundado a questão com a coach Fernanda Guimarães.

“Fassur possibilita um trabalho de investigação sobre a alma humana de maneira fascinante, mas assustadora também. A perversão é a novidade nessa personagem. Ele trabalha com: as aparências enganam. Ele é sacerdote, líder de um povo e tem muita gente que o segue, mas não sabe do lado oculto. É fascinante e ao mesmo tempo uma delicadeza. Estou estudando muito as questões da sociopatia e da psicopatia, dessa esquizofrenia com várias personalidades”.

Após mergulhar no universo da personagem, o ator alerta que muitos “Fassur” da vida real estão agindo livremente nos dias atuais.

“Ele traz uma perversão nesta alma que não está muito longe. Se a gente for analisar politicamente, é só olhar para esse Congresso Nacional e você que estão todos ali, esses dementes. Fassur tem uma demência. E todo dia a gente vê alguém mata, abandona uma criança, ou manipula dados, e tanto faz como fez”.

A novela O Rico e Lázaro vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 15h30, na tela da RECORD. Acesse o PlayPlus.com para assistir a todos os capítulos.

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