Presos, chefões do crime ainda oferecem perigo

Somente em dezembro, três grandes chefões do crime foram presos. Na manhã da quarta-feira (6), Rogério Avelino da Silva, conhecido como Rogério 157, foi capturado durante uma operação na favela do Arará, zona norte do Rio. 157 é apontado como o líder do tráfico de drogas da Rocinha, zona sul, e um dos responsáveis pela guerra na comunidade, em setembro deste ano. Uma semana depois, Marcelo Fernando Pinheiro Veiga, o Marcelo Piloto, foi preso na cidade Encarnación, no Paraguai. Ele era um dos traficantes mais procurados do Brasil. Na segunda (18), Anderson Luiz dos Santos, conhecido como Dande, foi preso em um ônibus de turismo na Rodovia Presidente Dutra, após ser reconhecido por agentes da PRF (Polícia Rodoviária Federal). Segundo a polícia, Dande seria chefe de milícia e o responsável por guerras e expulsão de moradores na comunidade do Bateau Mouche, na zona oeste do Rio. Apesar de presos, para o delegado Carlos Augusto Nogueira, eles oferecem perigo em qualquer lugar. Ainda de acordo com ele, é essencial que os policiais sejam motivados pelo comando das forças de segurança para que em 2018 ocorram novas importantes prisões.