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William Lira comenta morte de Britânico em Paulo, O Apóstolo: ‘Nunca tinha feito uma cena tão intensa’

Ator se despede da superprodução com momento dramático de envenenamento

Entrevistas|Ana Mello, do site oficial

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Britânico (William Lira) foi humilhado por Nero (Enzo Ciolini) durante a festa da Saturnália Divulgação/Seriella Productions

William Lira se despediu da trama de Paulo, O Apóstolo com uma cena dramática da morte de Britânico. O jovem de 25 anos está em seu terceiro papel na RECORD, onde já havia participado de Reis (2023) e Até Onde Ele Vai (2025), disponível no Univer Vídeo. Em entrevista ao site oficial, o artista revelou detalhes dos bastidores da sua última cena na série e analisou a trajetória do irmão de Octávia (Duda Matte).

“Foi bem difícil, porque nunca tinha feito uma cena de morte tão intensa, com espuma na boca que, na verdade, era sal de frutas com um pouquinho de água [risos]. Gravamos várias vezes e foi bem emocionante, por ser a cena final dele, num momento que o espectador talvez tivesse uma leve esperança de que o Britânico aceitasse ser o imperador de Roma”, conta.

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A morte de Britânico fez parte de um plano armado por Nero (Enzo Ciolini), após ele se sentir preterido pelo filho de Claudio (Marcos Winter) durante a festa da Saturnália. O herdeiro de Roma envenenou Britânico na frente da irmã, para eliminar qualquer ameaça dele se tornar o novo imperador.

Britânico morreu nos braços da irmã, Octávia Reprodução/RECORD

“Quando o Britânico retorna para Roma, começa o medo da Agripina [Rosanne Mulholland] e depois do Nero, como se ele fosse uma ameaça. Durante a festa de Saturnália, Nero tenta humilhar o Britânico, mas em vez de humilhá-lo de volta ou sair correndo, como era a expectativa, ele se impõe, assume que era para ele ser o imperador, mas que, apesar disso, não precisa de poder e de nada além da irmã, que o ama muito”, analisa.

Para William, as decisões finais de Britânico de negar o trono e não rebater à provocação de Nero mostraram a essência de seu personagem.

Britânico foi envenenado por Nero em Paulo, O Apóstolo Reprodução/RECORD

“Ele era mais na dele, inteligente, sensível e, apesar de parecer, não era frágil. Ele sabia o que queria, teve as dificuldades com a família, foi morar afastado do Palácio por conta da Agripina, mas foi um cara bom, sagaz e que amou a irmã, com quem teve muita cumplicidade”, ressalta.

A cena impactante da morte de Britânico nos braços da irmã deixou ainda mais evidente a parceria entre ele e Octávia (Duda Matte). Segundo o artista, a relação dos irmãos foi construída com leveza nos bastidores por ele e Duda Matte.

“Nos entrosamos desde o teste, quando demos match. Conversamos bastante, tivemos a preparação com o Leandro Baumgratz e tempo para trabalhar alguns traços dos irmãos. Eles só têm um ao outro. Apesar de ser casada com Nero, ela não gosta dele, então a única família que considerava, de verdade, era o Britânico. E foi divertido trabalhar com a Duda, é uma pessoa super engraçada”.

William Lira também cantou durante cena da superprodução Divulgação/Seriella Productions

Canto lírico

Para viver Britânico, o ator também mostrou sua habilidade com o canto. Ainda na festa da Saturnália, o personagem soltou a voz e encantou os presentes. A cena fez parte do teste de William para a superprodução.

“Apesar de cantar, eu tinha muita vergonha, até cogitei não mandar o teste. Já tinha feito musical e tive aulas de canto, mas fiquei com uma certa insegurança. Enviei um vídeo cantando ópera, tinha uma certa noção do canto lírico, mas estava acostumado com o pop. No fim, deu super certo e foi muito divertido explorar algo que eu não trabalhei tanto na minha carreira, como a voz. Tive a preparação na RECORD e também as minhas aulas de canto semanalmente”, revela.

Irmandade com Duda Matte em cena foi enaltecida pelo ator Divulgação/Seriella Productions

Balanço do trabalho

A carreira de William Lira começou no teatro, com 15 anos. O que era para servir como parte do estudo de inglês do adolescente virou a sua profissão. Ao finalizar mais um trabalho na emissora, ele destacou a grandiosidade dos projetos.

“As produções são gigantescas, a gente fica com os olhos brilhando quando entra num estúdio como o de Roma. Na época que fiz Reis, os cenários de Hebrom também. São cidades cenográficas enormes. A história de Paulo é linda, de fé, de um homem que era perseguidor e se torna um verdadeiro missionário da Palavra. Para mim, foi um presente”, conclui.

Paulo, O Apóstolo é exibida de segunda a sexta, às 21h, na tela da RECORD. Acesse o RecordPlus para rever os episódios.

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