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Especial Gênesis

Dudu de Oliveira comenta amizade entre Abumani, José e Asenate

Ator contou ter construído grande parceria com os colegas de cena e disse ter se encantado com o trabalho na TV

Entrevistas|Bruna Oliveira, do site oficial

Dudu de Oliveira conquistou o público com o personagem Abumani Reprodução/RECORD

Dudu de Oliveira conquistou o público como Abumani, em Gênesis, o grande amigo de José (Juliano Laham) e Asenate (Letícia Almeida). Sem dúvidas, o personagem já deixa o público com saudades nesses momentos finais da superprodução da Record TV.

Em entrevista ao site oficial, Dudu contou ter construído uma grande parceria com os colegas de cena e comentou o fortalecimento da amizade do trio de personagens ao longo da trama — fazendo com que Abu, como Abumani é carinhosamente chamado, tivesse um papel importante de elo entre o casal.

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“É como se ele tivesse ali com arco e flecha, porque o Abumani é o melhor arqueiro da família, e fosse o cupido dos dois. Acho que simbolicamente o Abumani é esse arqueiro que flechou”, comentou o ator.

Assim como José, Abumani foi vendido como escravo e conheceu o filho de Israel durante o percurso até o Egito. Fiel e companheiro, o cuxita se tornou grande parceiro do hebreu, na novela, no momento de maior dificuldade e sofrimento.

“Existe um lugar de troca, generosidade e empatia de ambos [José e Abumani], por mais que cada um tenha vindo de uma cultura totalmente diferente”, disse ao relembrar de cenas em que os personagens se ajudaram e se protegeram para conseguir sobreviver.

Dudu relembrou cena em que José e Abumani rasparam o cabelo Reprodução/RECORD

Para Dudu de Oliveira, a sequência mais marcante que ele interpretou em Gênesis foi o momento em que Abumani e José são obrigados a raspar os cabelos e todos os pelos do corpo, seguindo um antigo costume egípcio para evitar piolhos.

“O cabelo e a barba do Abumani eram as únicas coisas que ele tinha da família dele. Então, era o fiozinho de esperança de voltar, de estar conectado com aos seus valores e a sua cultura, e, quando você mata isso na pessoa, ela não tem mais nada, a não ser seguir dali pra frente. Por mais que ele voltasse para terra dele, não seria a mesma coisa. É impossível passar por uma experiência tão agressiva e voltar a ser o mesmo depois disso. Acho que isso deu estofo para que ele seguisse com mais força e menos medo e encarar o novo”, disse.

A amizade com Asenate, por sua vez, foi construída com contornos mais leves e até cômicos. Ao ser levado para trabalhar na casa de Pentephres (Nando Cunha), com a missão de acompanhar a jovem Asenate, Abumani conquistou a confiança da egípcia com uma postura surpreendente, cheia de verdade e sem se dobrar às travessuras dela.

“[O lugar de Abumani na vida de Asenate] É um lugar de irmão mais velho”, comentou. Com mais de 15 anos de carreira, o ator, que veio do cinema, disse ter se encantado com o trabalho na TV, especialmente pela oportunidade de contracenar com atores que já admirava.

“Está sendo incrível conhecer atores que assistia na TV e estar em cena com eles, como Nando Cunha, Val Perré [Potifar], Camilo Bevilacqua [Shetep] e a maior de todas, a Isabel Fillardis [Amanishakheto], porque lembro de mim, muito pequeno, de assistir ao trabalho dela nas novelas com a minha mãe. Estar em cena com ela é uma realização, porque vem uma memória afetiva. Ela, para mim, é a concretização de que isso é a real”, completou.

Acompanhe Gênesis de segunda a sexta-feira, às 21h45, na RECORD. Em PlayPlus.com, você encontra os capítulos na íntegra.

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