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Pós-IBC: RECORD destaca autenticidade e IA como eixos da revolução audiovisual

Executivos da emissora e líderes do setor debatem inovações, estratégias de engajamento e a necessidade de curadoria humana na era da TV 3.0 em evento promovido pela SET

Diversos|Do R7

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Divulgação RECORD Emissoras

A SET (Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão) promoveu, nesta segunda-feira (13), o Pós-IBC 2025, um encontro que reuniu executivos da indústria para debater as inovações e direções futuras do mercado audiovisual.

Com foco na IA (Inteligência Artificial) e na urgência da autenticidade de conteúdo, dois representantes da RECORD participaram dos painéis, trazendo a perspectiva da emissora sobre os destaques do último IBC.


No painel “Insights e perspectivas do IBC sobre inovação, estratégias e futuros caminhos para o mercado audiovisual”, José Marcelo Amaral, diretor de Engenharia e Operações da RECORD, reforçou a necessidade de combater a desinformação com tecnologia, com destaque para a integridade da imagem desde a origem.

José Marcelo Amaral durante o debate “Insights e perspectivas do IBC sobre inovação, estratégias e futuros caminhos para o mercado audiovisual” Divulgação SET

“A Sony lançou, pela primeira vez, uma câmera (PXW-Z300), que tem um manifesto de autenticidade da captação e corte”, disse Amaral. Ele frisou que o equipamento, com tecnologia C2PA embarcada, “é um passo importante, porque a autenticidade é um problema real hoje. A câmera garante a integridade da imagem desde a origem”.


O especialista da RECORD também abordou a automação impulsionada pela IA como um fator de transformação em produções de menor porte e transmissões de streaming.

“Pela primeira vez, vimos automação com inteligência artificial para corte de câmera, algo que pode transformar produções menores e transmissões de streaming”, observou. Segundo Amaral, “para quem está nessa área, é um investimento que faz diferença, porque reduz custos e aumenta a agilidade”.


A inovação se estende à gestão de conteúdo, conforme ressaltou também o diretor. Ele mencionou que “um fornecedor lançou uma plataforma que permite interagir com acervos e notícias por linguagem natural”. Com isso, o jornalista pode “conversar com a base de dados, acessar o que precisa e produzir conteúdo 360º, não só para a TV, mas também para outras plataformas”.

IA em aplicação e o desafio ético


O painel seguinte, “Broadcast, Infraestrutura e Tecnologias para o Futuro da TV 3.0″, focou na utilização prática da IA e nos seus desafios éticos. Tomaso D’Angelo Wantuil Papi, gerente de Engenharia e Tecnologia da RECORD Brasília, que integrou a comitiva IBC 2025 – com Abratel, RECORD, RECORD News e LM Telecom – debateu sobre a evolução no uso da tecnologia.

Tomaso D’Angelo Wantuil Papi no painel “Broadcast, Infraestrutura e Tecnologias para o Futuro da TV 3.0” Divulgação SET

Para ele, se em 2024 a IA era mais contextual, “agora já há aplicações práticas, como aceleração de processos, descrição, que já têm soluções”. Tratando-se de geração de vídeo por IA, “vimos soluções assustadoras, mas ainda tem um grande ponto: todo mundo aceita um vídeo meio tosco nas redes sociais, mas quando se fala da TV não se aceita.”

Mas há uma dificuldade prática no ambiente das emissoras: “ter profissionais que possam interpretar prompts gerados.”

Apesar disso, o consenso entre os líderes da indústria é que a supervisão humana é indispensável. Wantuil Papi destaca que “as emissoras deverão, por enquanto, ter escritores de prompts que trabalhem muito bem, porque por enquanto isso está distante”.

Por fim, Tomaso ainda abordou a implementação da TV 3.0: “Em termos de tecnologia não vai ter problemas, mas haverá dificuldades na orquestração olhando para dentro. A questão é olhar para dentro e ver como fazer essa entrega de conteúdo.”

Com informações da SET/ Fernando Moura, em São Paulo

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