Com recorde de público, RECORD realiza o 12º Workshop de Tecnologia
Evento reuniu, nesta sexta-feira (22), as áreas de engenharia, técnica e operações das emissoras da rede
Diversos|Do R7
Em mais uma edição de sucesso e com recorde de público, a RECORD realizou o 12º Workshop de Tecnologia. O evento reuniu profissionais das áreas de engenharia, técnica e operações das afiliadas de todo o Brasil, além de representantes do Ministério das Comunicações (MCom) e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Organizado pela diretoria de engenharia e operações e a superintendência de rede, o encontro teve como foco a apresentação de tendências e inovações tecnológicas que impactam diretamente o mercado de comunicação.
A abertura foi realizada pelo Presidente Luiz Cláudio Costa, que destacou o momento especial vivido pelo setor na SET Expo 2025, com a união entre os CEOs da RECORD, SBT, Globo e Band para debater os rumos do audiovisual brasileiro.
“Foi um momento histórico da televisão brasileira. Estivemos juntos discutindo não só o futuro da televisão, mas o presente, porque o futuro já é realidade”, celebrou Costa.
Com moderação de José Marcelo Amaral, diretor de operações e engenharia, e André Dias, superintendente de rede, o encontro também abordou temas como DTV+, inteligência artificial, segurança da informação, segmentação de dados e as novidades do RecordPlus.
“Estamos muito empenhados e atentos para as mudanças que estão acontecendo no nosso setor. A televisão ainda tem uma longa jornada pela frente e esses avanços vêm para ajudar a performance do nosso negócio”, explica Amaral.
No mesmo sentido, André Dias ressaltou a velocidade das transformações tecnológicas e da importância do evento: “a câmera que está me filmando hoje, amanhã pode estar obsoleta. Dada toda essa velocidade de mudança de tecnologia que envolve o broadcast, é importante discutirmos na nossa sede, aqui em São Paulo, e levarmos esse mindset para as emissoras, para que o padrão RECORD de qualidade seja 100%”.
Entre os pontos de destaque do encontro esteve a expectativa em torno da TV 3.0. A assinatura do decreto que oficializa a nova tecnologia ocorrerá em 27 de agosto, às 10h. Segundo Wilson Wellisch, secretário de radiodifusão do MCom, o momento é decisivo para o futuro da comunicação no país, mas é o primeiro passo de muitos.
“É um momento histórico. Queremos já no começo do próximo ano ter a produção em massa dos conversores [dispositivos necessários para acessar o novo padrão], em MIMO, para conseguirmos, até o meio de 2026, ter a TV 3.0 como uma realidade”, disse Wellisch.
Para Samir Nobre, diretor-geral da Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel), o maior desafio será a implementação nacional, mas o processo será conduzido de forma estruturada.
“Essa transição será feita de gradual e nenhum brasileiro ficará sem o sinal de televisão aberta e gratuita. A televisão é um patrimônio nacional, atinge 100% da população e assim será com essa nova tecnologia”, defendeu Nobre.
Espaço da rede
Outro destaque da programação foi o espaço dedicado às afiliadas, que puderam compartilhar seus cases de inovação. NDTV, RICtv e RECORD Rio compartilharam soluções e projetos já implementados em suas operações.
Representando o Grupo ND, Ivan da Silva, gerente de tecnologia e inovação, apresentou a construção de um data lakehouse open source e escalável, que possibilitou o desenvolvimento de ferramentas como um BI de vendas para previsão de faturamento.
Na sequência, o diretor de estratégia e tecnologia da RICtv, André Fronza, apresentou o projeto de distribuição por fibra ótica, que interliga todas as praças da emissora. Com a adaptação, o grupo já soma oito meses sem nenhuma falha na rede.
Por fim, mas não menos importante, Edcley Araújo, diretor de tecnologia da RECORD Rio apresentou uma ferramenta voltada para a área comercial, capaz de analisar em tempo real a distribuição do inventário e otimizar o uso das mídias disponíveis, por exemplo.
“No Workshop, trazemos todo mundo para o mesmo nível de informação. Temos as possibilidades de conhecer novas tecnologias, definir em conjunto aonde nós queremos chegar e, a partir daí, cada praça fazer sua contribuição para que o objetivo final seja alcançado”, conta Araújo.
Divulgação RECORD Emissoras














