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NAPA: do Festival da Canção à Eurovisão

Palco Record|Do R7

No mais recente episódio do ‘Palco’ da RECORD EUROPA, a apresentadora Joana Xará entrevistou o grupo NAPA, vencedor do Festival da Canção de Portugal. Durante a conversa, os músicos refletiram sobre o impacto da canção ‘Deslocado’ entre estudantes e imigrantes, destacando como a saudade e a evolução artística moldaram o grupo ao longo dos anos. Com autenticidade e paixão, os integrantes do NAPA compartilharam histórias desde os primeiros ensaios na garagem da avó até à projeção internacional.

[Entrevista originalmente exibida no programa ‘Palco’, da RECORD EUROPA]

Joana Xará: Vamos falar deste ‘Deslocado’. Vocês sabiam o impacto que iam ter nos estudantes deslocados, nos imigrantes, mesmo entre todos os portugueses?

NAPA: Não. Na verdade, quando eu fiz esta música, era para um projeto que nem fazia parte da ideia NAPA. Mas quando fomos convidados para participar no Festival da Canção, fomos fazendo algumas músicas e vendo o que funcionava e o que não funcionava. E esta canção foi sempre surgindo, porque falava-se muito sobre a nossa história de nascer na Madeira e vir para aqui com 18 anos para estudar na universidade.

JX: Este sentimento de saudade, acham que torna tudo um bocadinho mais bonito, ou pelo menos um bocadinho mais romântico?

NAPA: Sim, eu acho que torna tudo mais bonito, mas ao mesmo tempo a saudade pode ser um pedacinho avassaladora. Pode haver aquele excesso de saudade, esse sentimento de que quase não conseguimos viver.

A percepção do tempo realmente molda as nossas memórias de uma maneira muito curiosa.

JX: Em 2019 vocês lançaram o vosso primeiro disco, ‘Senso Comum’, já passaram seis anos. Qual foi e como é que veem a vossa evolução?

NAPA: Nós começamos a tocar numa garagem da avó deles, fomos aprendendo muito uns com os outros e com a própria música que tocávamos, e fomos evoluindo dessa forma também a nível musical.

Com cada disco que fizermos, vamos seguir caminhos diferentes, mas sinto que a nossa intuição musical vai nos guiar e vamos tentar ser o mais verdadeiros possível ao que nós queremos fazer.

JX: O que é certo é que vocês vão para a Suíça representar Portugal na Eurovisão.

NAPA: Vamos fazer um concerto no maior palco que nós vamos tocar, provavelmente, na vida. Acho que estamos todos a pensar que, se fomos para lá e nos divertirmos e fizermos uma coisa fixe com esta intuição que nós desenvolvemos ao longo dos anos, se calhar temos a hipótese de fazer qualquer coisa de bom.

JX: O que é que vocês querem que as pessoas ao ouvirem qualquer música de cada álbum vosso, sintam?

NAPA: Verdade. Acho que é um bocadinho clichê, mas é verdade.

Se houver uma coisa que gostava que todas as pessoas que ouvem a nossa música sentissem era esse sentimento de relação, que cada vez que ouves tem mais qualquer coisa. A música diz mais e mais, essa sensação é incrível.

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