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Noite vampiresca transforma terror em riso na comemoração dos 50 anos do 25 de Abril

Ao manipular temas sensíveis, o espetáculo procura provocar pensamento sem pesar

Palco Record|Do R7

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Uma peça teatral mistura vampiros, sátira política e música para celebrar os 50 anos do 25 de Abril. O espetáculo transforma temas sérios em comédia, convidando o público a refletir com leveza sobre a atualidade e a democracia.

Uma família vampiresca que ri do próprio terror

A produção reúne personagens inusitados: Marcela, apaixonada pelo enigmático Vampiro Salazar, e uma velha senhora que surge como entidade misteriosa. A relação entre Marcela e Salazar é marcada por amor-ódio e situações cômicas; ela vive um amor intenso enquanto ele demonstra um afeto mais expansivo por todos. A peça privilegia a diversão e a canastrice, com momentos musicais onde o elenco assume exageros de propósito.

O texto satírico aborda a realidade de Portugal e do mundo, convertendo elementos de terror e fascínio numa comédia acessível. Ao manipular temas sensíveis, o espetáculo procura provocar pensamento sem pesar, oferecendo ao público uma saída leve para refletir sobre a sociedade contemporânea.

A Velha Senhora: força narrativa e crise de fascínio

A entrada da velha senhora altera completamente a dinâmica em cena. Descrita como mandona e austera, a personagem concentra atenções e suscita dúvidas entre os restantes — será que realmente querem aquilo que tanto desejavam? Para alguns protagonistas, a velha senhora representa um objeto de grande fascínio; a sua presença desencadeia peripécias e consequências inesperadas.

No fundo, a peça afirma um compromisso claro com a democracia: apesar da sátira ao terror e ao autoritarismo, a mensagem final reforça a liberdade e o valor da expressão artística como forma de comunicação e celebração coletiva.

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