Rui Porto Nunes relembra 20 anos de carreira
A motivação central para Rui é construir personagens que não são ele
Palco Record|Do R7
Com 20 anos de carreira, Rui Porto Nunes traça um percurso marcado pela transformação física e emocional em nome dos seus personagens. Do início em produções juvenis aos desafios das dublagens e ao teatro, revela a disciplina exigente da profissão e a alegria de “viver outras vidas”.
Um percurso que começou atrás das câmaras
Enquanto estudava Direção, Rui começou a aprender produção e técnica, mas acabou descobrindo a verdadeira paixão ao ficar a frente das câmeras. O surgimento inicial em séries juvenis obrigou-o a aprender rápido: decorar textos, técnica de câmera, presença física e resistência a longas jornadas de gravação.
Construir personagens: transformação e detalhe
A motivação central para Rui é construir personagens que não são ele. Já mudou peso, visual e dicção para dar veracidade a papéis. O trabalho como Afonso, em ‘Lua Vermelha’, ilustra esse método: perda de peso, vozes mais gastas, postura aristocrática e olheiras conquistadas em noites sem dormir para retratar um vampiro de 186 anos.
Na segunda temporada, Afonso reaparece desconstruído e humano, pai e casado, o que exigiu uma nova abordagem interpretativa: da maldição ao quotidiano feliz.
Dublagens, teatro e a magia de ser ator
Além da imagem, Rui explora vozes em dublagens, destacando o trabalho em ‘Como Treinar o Teu Dragão’, onde pode experimentar timbres distantes da sua voz natural. No teatro, integra a peça ‘Jantar de Idiotas’ e celebra o contato direto com o público.
Para ele, a maior magia da representação é simples e profunda: viver outras vidas. É essa possibilidade de ser múltiplo que mantém a vontade de arriscar, explorar e divertir-se em palco e diante das câmaras.
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