‘Ligações’ marca o início de Sara Megre na música portuguesa
Palco Record|Do R7
A apresentadora Joana Xará conversou com Sara Megre, cantora e compositora portuguesa, que promete vingar na música nacional Pop e R&B. Sara lançou o seu primeiro EP, ‘Ligações’, e revelou todos os detalhes ao ‘Palco’!
[Entrevista originalmente exibida no programa ‘Palco’, da RECORD EUROPA]
Joana Xará: Sara, vamos falar de quando lançaste o teu primeiro single, ‘Ligações’. De que forma é que ele te apresentou como artista?
Sara Megre: Foi o primeiro single em que eu comecei a trabalhar nesta sequência, que depois fez um EP, que também acabou por se chamar ‘Ligações’, foi este single que me fez decidir: ‘ok, quero fazer um projeto maior’. Foi o que me lançou no mundo da música, portanto é muito especial para mim, a vibe da música é toda meio divertida e foi por aí que eu quis ir para começar.
JX: Falaste deste EP, ‘Ligações’, que tem seis faixas, o que é que as distingue?
SM: Eu acho que o que as distingue é, sem dúvida, os estilos musicais que fomos introduzindo nas faixas, porque não foi muito linear, não foi só Pop e R&B. Houve, por exemplo, no ‘Disco Riscado’, um bocadinho de Rock ali para o final… Têm de ir ouvir, que é surpresa! E depois também acabam por contar todos uma história, portanto há várias coisas que os distinguem, mas também que os acabam por juntar para fazer este EP.
JX: E temos também o ‘Fala’, o ‘Lotus’, o ‘Será que seguiste em frente’, que são os teus mais recentes singles, o que é que os une no fundo?
SM: Estes últimos singles, principalmente o ‘Fala’ e o ‘Será que seguiste em frente’, eram mesmo para seguir esta vibe de verão, foi quando eu os fiz, foi quando eu os quis lançar. São muito divertidos, são bons para ouvir no carro, aos altos berros e cantar. [risos] E o ‘Lotus’ acabou por ser o último single do ano, muito diferente destes dois anteriores, mesmo para marcar o final do ano 2024 e preparar para uma nova entrada da Sara Megre em 2025.
JX: Como é que vai ser essa entrada, que já começou?
SM: Sim, já começou. Eu no início do ano estive numa colaboração com a Avalanche, lancei o ‘Espinho’ com o LEFT e com o Xtinto, foi incrível trabalhar com eles! E podemos esperar este ano, mais um ou dois singles, mais uma ou duas colaborações, mas mais brevemente um single, sem dúvida, quase quase a sair!
JX: De ‘Ligações’ a ‘Lotus’, qual é a maior diferença e transformação na Sara?
SM: Eu acho que é sem dúvida, o crescimento enquanto artista, é encontrar-me enquanto artista. O ‘Ligações’ foi sem dúvida o explorar de melodias e de vários estilos para contar uma história, e acho que a partir do ‘Lotus’ é uma imagem mais vincada de quem eu sou como artista. É mesmo suposto transmitir a minha essência enquanto Sara, artista e Sara.
JX: O que é mais importante para ti na composição de uma letra?
SM: Eu gosto dessa pergunta! [risos] Eu adoro compor letras e, para mim, o mais importante eu diria que é a autenticidade, esta coisa de tentar transpor um bocadinho de mim para a letra, ter o meu próprio gênero de escrita, ter a minha forma de escrever e manter-me fiel a isso.
JX: Tu falas sobre amor, sobre perda, sobre transformação, com sonoridades pop, R&B, eu vejo aqui uma mini Billie Eilish.
SM: Uh, gosto! [risos] Sim, ela é sem dúvida uma das minhas maiores referências. Eu adoro a Billie Eilish. Depois, também tenho as pop girls, tipo Sabrina Carpenter, Olivia Rodrigo (sou muito fã da Olivia Rodrigo). No R&B mais a SZA.
JX: O que é que tu queres que as pessoas sintam ao ouvirem as tuas músicas?
SM: Eu quero principalmente que as interpretem da forma que vos servir melhor na altura. Portanto, se neste momento precisarem de uma música sobre desgosto amoroso, se precisarem de uma música para se divertirem, para se distraírem, há de tudo no meu repertório e eu quero que as interpretem como vos fizer mais sentido. Porque a música é uma experiência minha, mas acaba também por ser vossa, quando a fazem vossa. E é isso que eu gostaria que acontecesse quando ouvem as minhas músicas.
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