A cobertura especial da The Ocean Race pela NDTV 

A NDTV esteve presente em duas etapas da maior regata do mundo, The Ocean Race. O jornalista Marcelo Nunes, Marcelinho, acompanhou a largada da regata em Alicante, na Espanha, no mês de janeiro, e no dia 26 de fevereiro a partida dos velejadores da Cidade do Cabo, na África do Sul, com destino a Itajaí, no litoral norte de Santa Catarina. A chegada está prevista para abril e a NDTV terá um estúdio na Vila da Regata, para fazer as transmissões ao vivo.

Marcelo Nunes é jornalista e comentarista esportivo da NDTV e desde 2012 faz a cobertura da competição. Em 2023 é a quarta oportunidade que ele cobre a The Ocean Race e relembra que quando iniciou nessa modalidade, ainda sabia pouco sobre ela, seu foco era o futebol. “Eu não tinha dimensão que existia essa regata que tem passagem por tantos lugares do mundo, e como itajaiense, fiquei muito feliz de ver a cidade entrando num circuito de competição internacional e por isso eu fui me aprofundar, desde então, para entender mais sobre náutica, sobre a vela, o estilo dessas equipes, a história das equipes e dos velejadores que já passaram pela regata”, conta o jornalista.

Em janeiro, Marcelo partiu de Navegantes a São Paulo, com destino a Madri e desembarque em Alicante, na Espanha, para acompanhar a largada. Em fevereiro ele saiu de Navegantes a São Paulo, com conexão em Doha no Catar e chegou a Cidade do Cabo, na África do Sul, de onde acompanhou a largada para Itajaí.

As percepções sobre o país e os bastidores

Estar em uma cobertura internacional é um acontecimento ímpar para um jornalista e Marcelo Nunes conta as impressões que teve no Continente Africano. “É um continente que eu não conhecia, a África, e o mais interessante é que daqui a 30 dias esses homens e mulheres do mar vão estar em Itajaí. Para mim é muito legal saber do tamanho da competição. Esse ano completa 50 anos e essa é a maior etapa de todos os tempos, são mais de 27 mil quilômetros em alto mar da Cidade do Cabo até Itajaí”, destaca.

A primeira percepção que teve da África do Sul foi da influência inglesa, da colonização, desde a arquitetura até a questão do motorista, por exemplo, dirigir do lado direito.

“A gente sabe que é uma cidade de quase 5 milhões de habitantes, tem a periferia, tem a favela, mas no centro, perto da vila da regata lembra lugares do sul da Inglaterra, a Califórnia (EUA), com praias e lugares muito bonitos, restaurantes de primeira linha, shoppings, algo muito evoluído essa região da The Ocean Race”, avalia o jornalista.

Ele ainda ressalta que a cidade não perde para grandes centros europeus quando o assunto é entretenimento, culinária e atrações para o turismo.

Outro ponto positivo elencado é a temperatura nessa época do ano no país. “É muito agradável, uma média entre 20 e 22 graus, e perto do mar é mais fresco ainda, o que ajudou para as gravações para a TV”.

No quesito culinária, o que mais gostou foi a carne e batata, o ponto do assado caprichado. “É surpreendente a qualidade da culinária deles”, conta.

Reduto Social

A Cidade do Cabo é o segundo maior centro da África do Sul, atrás apenas de Joanesburgo. É a capital legislativa do país. Em sua estadia, Marcelo conheceu pessoas de outras cidades africanas, como Zimbábue, Uganda, Ruanda e outros brasileiros que estavam trabalhando lá e avalia que as pessoas vão para a Cidade do Cabo em busca de oportunidades e condições melhores de vida.

Vila da Regata em Itajaí

Em março, Itajaí também inicia a montagem da Vila da Regata, a Ocean Live Park, no Centreventos, e intensifica os preparativos para o evento.

O espaço deve receber mais de 500 mil visitantes até a largada dos barcos para Newport, nos Estados Unidos.

A Vila da Regata de Itajaí estará aberta ao público com diversas atrações a partir do dia 29 de março. A expectativa é que os veleiros cheguem na cidade na primeira semana de abril.